Nascemos, crescemos e assumimos responsabilidades, uma delas é a vida profissional. Estudamos, nos especializamos, traçamos metas e ao longo do caminho vamos atingindo nossos objetivos e sem perceber vamos adquirindo novas necessidades e o que era prioridade ontem estão num segundo plano hoje. Assim é também na vida corporativa.
Na revolução industrial as empresas empregavam profissionais que tivessem bom desenvolvimento das atividades motoras das quais com o tempo tornavam-se especialistas decorrente do trabalho repetitivo, não necessitavam de capacidade crítica, eram pagos para fazer sem ter a chance de opinar. Com o passar do tempo surge uma nova tendência, a empresa passou a ser considerada como organização, o empregado passou a ser chamado de colaborador, especialistas foram perdendo espaço para os polivalentes, o fazer aliou-se ao pensar, a equipe de trabalho tornou-se um time e a gestão participativa deu a chance para as pessoas sugerirem ideias.
Atualmente o mercado de trabalho se torna cada vez mais estreito precisa-se de pessoas que vão além do simples domínio de habilidades motoras e disposição para o cumprir de ordens, passa a ser imprescindível a criatividade de propor soluções, a mobilidade de trabalhar em equipe, desenvolver um bom relacionamento interpessoal, a capacidade de abstração, iniciativa, proatividade e comunicação, pessoas comprometidas e que estejam alinhados ao processo de melhoria contínua. Segundo Reich (1999, p.12), o caminho do êxito para as empresas na nova economia passa por uma nova relação entre empregador e empregado.
Hoje a tendência é a cooperação, em plena era do conhecimento as organizações buscam pessoas mais preparadas para assumirem responsabilidades e profissionais que compreendem a importância da busca pelo aprendizado contínuo, uma vez que em pouco tempo o conhecimento passa a ser absoleto e as novidades crescentes. Abre-se espaço para profissionais de capacidade intelectual e inteligência emocional capaz de influenciar pessoas e buscar a excelência de resultados.
O desafio agora é a palavra movimento. Profissionais que não buscam essa melhoria de performance e insistem em permanecer na zona de conforto estarão fadados a inércia. O mercado de trabalho está cada vez mais exigente, a velocidade das mudanças está cada vez mais veloz, os clientes estão mais seletivos, as exigências são maiores e a procura por mão de obra qualificada é crescente.
Dessa forma o coaching vem potencializar seu desempenho frente ao mercado de trabalho e sugerir uma nova postura com foco, ação, resultado e melhoria contínua (FARM). Mas quando surgiu? e o que é coaching?
Em meados da década de 70, quando surgiu o termo “coaching” ligava-se diretamente o assunto aos esportes, pois todo atleta ou equipe esportiva tinha o seu coach (treinador) que auxiliava no bom desempenho esportivo, buscando sempre excelência de resultados através de práticas e treinamento. Coaching é um processo que visa elevar a performance de um indivíduo (grupo ou empresa), aumentando os resultados positivos por meio de metodologias, ferramentas e técnicas cientificamente validadas, aplicadas por um profissional habilitado (o coach), em parceria com o cliente identificado como coachee ( Villela da Mata e Flora Victoria).
O coaching, atua de forma direta no desenvolvimento de habilidades e competências que darão suporte para um bom desempenho profissional e pessoal buscando sempre o aumento de performance em busca de resultados elevados. O processo de coaching começou a despontar no Brasil a poucos anos mas sua prática é um sucesso em territórios estrangeiros. Segundo pesquisa realizada em 2010 pela revista Harvard Business Review Survey, mais de 48% das empresas americanas usam coaching para desenvolver a capacidade de liderança e melhorar o desempenho de seus colaboradores.
Decorrente dessas reais necessidades o coaching vem somar inúmeros benefícios como:
√ Uma melhoria de performance, fazendo com que o coachee naturalmente mensure e direcione sua conduta pessoal e profissional de forma mais positiva através da autoconsciência que o coaching sugere;
√ Abre espaço para novas ideias;
√ Desenvolve habilidades que o ajudarão na capacidade intelectual nas áreas pessoal e profissional;
√ Melhora a capacidade de relacionamento interpessoal;
√ Eleva a capacidade de entendimento;
√ Melhora o bem-estar;
√ Melhora a qualidade de vida;
√ Desenvolve a comunicação e a didática;
√ Potencializa resultados através de uma postura mais responsável e focada;
√ Auxilia no aumento da disciplina;
√ Realiza mudanças perceptíveis e duradouras;
√ Ajuda a desenvolver metas e traçar objetivos de curto, médio e longo prazo;
√ Potencializa suas habilidades e competência;
√ Desenvolve o senso crítico.
O sucesso da prática de coaching tem se difundido. As corporações entenderam a importância e o diferencial do coaching aplicado aos profissionais na medida em que se tornou perceptível os reais benefícios no resultado individual e coletivo e conseqüentemente a melhoria de qualidade de vida e a sinergia da equipe de trabalho aumentando a motivação e disciplina em busca dos objetivos pessoais e organizacionais. Conheça dados que comprovam isso:
√ Um estudo publicado no Public Personal Management Journal concluiu que, os profissionais que participaram de um treinamento de coaching aumentaram em 24% sua produtividade.
√ A Revista Fortune 500 publicou recentemente um estudo que incluiu 100 executivos buscando calcular o ROI (Retorno Sobre Investimento) de um programa de coaching de executivos. O resultado é que o programa produziu um ROI de 529%, ou seja, um retorno de cinco vezes a mais sobre o valor investido em coaching.
√ Chicago Business News, publicou que dos profissionias que passaram pelo processo de coaching melhoraram 90% em produtividade, 80% se mostraram mais abertos para mudanças organizacionais e 70% deles conseguiram melhorar o ambiente e relacionamento no trabalho.
√ Uma outra pesquisa realizada pela Associação Americana de Gestão ao Instituto de Produtividade Corporativa investigou a prática do coaching em um universo composto por empresas dos Estados Unidos, Europa e Oriente Médio. A conclusão foi que a prática do coaching está diretamente relacionado ao aumento de desempenho. Entre os executivos entrevistados: 71% melhoraram suas relações profissionais com os supervisores imediatos, 67% aprimoraram suas equipes, 63% melhoraram as relações profissionais com os colegas, 61% passaram a sentir mais satisfação com o trabalho.
Concluindo o coaching chegou para ficar! Ferramenta extremamente focada em ação, resultados e melhoria contínua agregando inúmeros benefícios na vida pessoal, profissional de empresas e times.
Enfim potencializar resultados, otimizar competências e propor uma nova performance que garanta a diferenciação e a competitividade frente as exigências do mercado de trabalho para profissionais que buscam a excelência de resultados em plena era do conhecimento, tornou-se um “dever de casa” para o universo do coaching, uma vez que as mudanças são perceptíveis, eu diria: um “caminho sem volta” uma vez que você permite-se e autoriza-se a experimentar algo revolucionário, algo de novo já começa acontecer em você.
Busque a excelência!
“Não é o mais forte da espécie que sobrevive, nem o mais inteligente. É aquele que se melhor adapta a mudanças”. (Charles Darwin)
Fonte: Administradores