O que faz com que nos deixemos levar pelas emoções e não colocarmos nossos limites aos outros? A emoção pode ser uma grande aliada se soubermos integrá-la de maneira a buscar caminhos de construir relações sustentadas na empatia e no diálogo. No entanto, se enfrentarmos sem maturidade as relações, teremos uma visão distorcida dos fatos, ocasionando consequências severas para os envolvidos.
Muitas vezes, ao nos sentirmos ameaçados, agimos de modo agressivo e não compreendemos com clareza o efeito e a intensidade de nossos comportamentos e palavras nos outros. Diante dessas atitudes:
a) Alguns demonstram medo de falar conosco e calam-se (passivo);
b) Outros podem fazê-lo numa postura de respeito (passivo);
c) Outros ainda são mais agressivos ainda, tentando defender-se (agressivo);
d) E há aqueles que conseguem de fato ajudar o agressivo a se acalmar (assertivo).
Percebemos que, nos três primeiros casos, ao longo do tempo, os relacionamentos podem se tornar frágeis, sem consistência, já que acabam por interromper a troca e o crescimento de ambos. Isso acontece, pois cada um tem uma reação diferente. Mas, sem dúvida, essas três primeiras reações podem anular a relação, porque a pessoa agressiva já fere a ela mesma inicialmente. Quando fere o outro, que pode ou não se defender, a relação já está abalada, já se encontra de uma forma que não pode ser compreendida, muitas vezes, naquele momento, como uma relação saudável: a única coisa que está acontecendo naquele instante é uma situação de ameaça a ambos (agressivo-passivo ou agressivo-agressivo).
Resta-nos sermos assertivos. É possível sermos assertivos, falarmos o que pensamos da melhor maneira, sem agredir o outro e/ou o ambiente. Podemos até comprometer relacionamentos se não mantivermos um clima positivo assertivo, onde o respeito, a compreensão e a empatia se instalam, construindo relacionamentos produtivos.
Para isso, posicionamo-nos em relação aos outros por meio de feedbacks diários aderentes à ação, momento ideal para esclarecimentos e pequenos ajustes. Podemos aprender a dar feedbacks assertivos para retroalimentar as relações pessoais e profissionais, através do autoconhecimento, e de ferramentas de perfil comportamental observável, de técnicas de comunicação verbal e não verbal, que podem ser desenvolvidas em coaching, treinamentos e workshops.
Fonte: RH Portal.